segunda-feira, 29 de junho de 2009

Quer pagar quanto!? Quer pagar quanto?!

"Se a natureza não tivesse imprevidentemente tornado gratuito o espetáculo do nascer do sol, quanto nós pagaríamos para vê-lo?!" (Richard Le Gallienne)

do Projeto Saber e Mudar

domingo, 28 de junho de 2009

daqui a um tempo...

...a cinebiografia da vida de Michael Jackson

Que comecem as apostas:

1) Ano de estreia?
2) Atores?
3) Diretor?

sexta-feira, 12 de junho de 2009

...em que sentido?

Nas aulas de "ciências" aprendemos um pouco sobre os cinco sentidos.
Filmes e músicas não demoram e logo nos falam de um "sexto sentido".
Lembro-me também dum diálogo entre Pessoa e Adrenalina (personagens da novela Tropicaliente) em que os mesmos, enquanto discutiam a relação, invocavam seus "sétimos" e "oitavos" sentidos.

Não por essas referências, mas ultimamente tenho sentido que não compreendemos muito bem nossos sentidos... pelo menos aqueles que parecem estar além d'os cinco que costumamos considerar.

Uns são bem objetivos e fáceis de se notar...:
*o senso de "frio" na barriga (será que é frio mesmo? ou seria uma sensação aproximada para a qual não criamos um nome e chamamos de... frio?);
*a noção dos nossos limites corporais - p. ex.: onde acabam os dedos ou até onde vai o queixo (que sentimos sem precisar da visão e... não é bem a mesma coisa que o tato)

...outros, um pouco mais subjetivos:
*seria "a voz" do pensamento um misterioso sentido que, por não concebermos bem sua natureza, aproximamos-na de um atributo auditivo... a voz? Aliás, você já tentou reconhecer o som que tem a voz do seu pensamento?;
*ou o que dizer, ainda, da nossa capacidade de sentir alguém chegando (sentido este aparentemente bem mais desenvolvido em certos animais de estimação)?

Junte-se a isto a plural experiência da sinestesia, termo utilizado para denotar tanto um exercício linguístico/metafórico, quanto um fenômeno neurológico... "vivências" estas talvez mutuamente complementares ( http://pt.wikipedia.org/wiki/Sinestesia ).

Alguns exemplos de sinestesia:
*sentir o gosto de aromas;
*ver sabores;
*ouvir texturas;
*cheirar cores.

E mesmo com os demais possíveis arranjos - p.ex.: enxergar sons, tatear sabores e etc.- parece ser um pouco maior a dificuldade de concebermos combinações para além dos "cinco clássicos sentidos"
...ou não? Alguém aí me ajuda?
(ou será que não tenho mais salvação?)

P.S.: este texto é resultado de uma mistura sinestésica que envolve senso-comum, sensações renegadas e sentimentos ainda inexplorados...

;-)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

exercitando...

Proponho-te um exercício, a ser feito em 4 passos:

1) Da forma mais objetiva possível, escreva sobre um assunto que esteja "dominando" sua mente hoje. Faça um exercício de conceituação...;

2) Guarde o papel (ou o arquivo) e comprometa-se a revisitá-lo daqui a cinco anos;

3) Passados os cinco anos, veja o quanto (e se) você mudou de opinião acerca do assunto em questão.

4) Procure analisar os motivos para a mudança/permanência de sua opinião. 

*Passo plus: antes de efetuar o passo 3, recomece o exercício quantas vezes puder!

Boa sorte!
;-)

segunda-feira, 8 de junho de 2009

um início com um fim

"Wooow!
:-o
É vero!
E ele, neste momento, vive sua última (e talvez única) epifania!
Com o privilégio e o infortúnio de ser, ele próprio, o meio pelo qual outros discutem o seu fim."

Foi essa a última mensagem que "começou" a ser escrita para Vanessa (minha prima-irmã) no meu velho e surrado celular, em resposta a uma mensagem anterior em que ela me informava que o desbloqueio do novo aparelho já estava liberado. Também me atentava que aquelas provavelmente seriam as últimas mensagens do velhinho...

Eu disse "começou" porque o velhinho desligou-se antes do texto poder ser concluído!
(isso já vinha ocorrendo antes, mas esta vez teve mais caráter de desligamento...)

Sua última mensagem, tratando da ironia e da beleza de poder servir à discussão de seu próprio fim, não pôde ser totalmente escrita, muito menos enviada.

Assim, Vanessa não pôde receber a derradeira mensagem do velhinho.

.*.*.*.*.

Toda esta reflexão (cíclica, finalística e interminada) me pareceu servir de bom motivo para iniciar o blog...

Tendo surgido dos últimos infortúnios de um mero celular, pensei em chamá-lo de "marcelular"...
ou, por que não, "marcelolar"?

Ok!
Aí está...:
marcelolar

'brigado pela dica, Van!
;-)